Entenda a história dos implantes dentários e sua importância para aqueles que não tem dentes.

Este procedimento que chamamos de reabilitador, proporciona não só a estética do sorriso, mas a qualidade de vida, pois permite a melhora da ingestão de alimentos, respiração e até a fala. Quer entender melhor a história dos implantes dentários e a sua importância? Confira então nesta matéria e um caso clinico da Pinho Odontologia!

Foto: arquivos Pinho Odontologia

O desenvolvimento dos implantes dentários nas últimas décadas proporcionaram o acesso de muitas pessoas à realizarem seus sonhos, terem novamente dentes para sorrir e mastigar corretamente. As técnicas cirúrgicas para a inserção desses dispositivos estão mais avançadas e o período de recuperação do procedimento cada vez mais curto, trazendo um conforto ao paciente.

Os implantes dentários a mais de 3.000 anos atrás

Os homens, desde os tempos mais antigos, buscaram formas de substituir um ou mais dentes que faltavam na boca, especialmente para auxiliar na mastigação. Há registros, inclusive, apontando que há 4.000 anos, na China, foram utilizados pinos de bambus para a reposição de dentes. Já a 3.000 anos atrás, foi encontrado um pino de cobre martelado no maxilar inferior de um rei egípcio.

Foto: arquivos Pinho Odontologia - arcada dentária encontrada no Egito antigo

A substituição dos dentes ao longo da história evoluiu utilizando dentes de animais e de outros seres humanos. Assim, a partir do século XVIII, pesquisadores passaram a experimentar o uso de ouro e das ligas para fazer implantes dentais. Porém estes materiais, além de não serem acessíveis a população, eram mal utilizados devido as técnicas utilizadas na época que não favoreciam bons resultados.

Foi então que o Dr. Per-Ingvar Brånemark, um médico ortopedista sueco, liderando projetos científicos junto a um grupo de pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, em 1965, na Suécia, descobriram a osseointegração, um processo crucial para o sucesso dos implantes dentários usados hoje.

Foto: arquivos Pinho Odontologia - Dr. Per-Ingvar Brånemark, um médico ortopedista sueco

Aparentemente, a descoberta foi acidental. O médico percebeu que não conseguia remover um cilindro de titânio que tinha colocado em um fêmur de coelho durante um estudo de regeneração óssea. Diante disso, chegou-se à conclusão que seria possível implantar titânio nos ossos da boca para servirem como raízes de dentes artificiais produzidos em laboratório.

Os implantes dentários do século 21

Com isso, a bioengenharia desenvolveu pinos de titânio rosqueáveis que são inseridas nos osso maxilares para a posterior implantação das chamadas coroas dentárias. Assim, permitiu-se sua fixação nos ossos da boca, visto que o material é biocompatível, ou seja, estimula a formação óssea natural e evitando a rejeição pelo organismo.

Vídeo: arquivos Pinho Odontologia: como é feito o implante dentário

Viu-se também mais tarde que, além de se fixarem bem nos ossos, estes materiais também evitavam degeneração óssea, ou seja, impedia que a ausência dos dentes naturais fizessem os ossos murcharem ou desaparecer.

A grande vantagem da chegada dos pinos de titânio é conferir uma alta resistência e durabilidade dos implantes, permitindo ao paciente viver normalmente, como se estivesse com um dente natural.

Vídeo: Caso clínico da Pinho Odontologia - Milagre da Odontologia afirma nosso paciente

O interessante quando se trata de implantodontia é que as pesquisas na área não param, melhorando ainda mais a técnica e os materiais utilizados nesse tratamento.

Fonte: Por S.I.N. Implant System